terça-feira, 24 de setembro de 2013

Sabedoria de Avó...


Quando eu for bem velhinha, espero receber a graça de, num dia de domingo, me sentar na poltrona e, bebendo um cálice de Porto (pode ser um impecável cabernet), dizer à minha neta: 
- Querida, venha cá. Feche a porta com cuidado e sente-se aqui ao meu lado. Tenho umas coisas pra te contar. 
E assim, dizer apontando o indicador para o alto: 
- O nome disso não é conselho, isso se chama colaboração! 
Eu vivi, ensinei, aprendi, caí, levantei e cheguei a algumas conclusões. 
E agora, do alto dos meus 82 anos, com os ossos frágeis a pele mole e os cabelos brancos, minha alma é o que me resta saudável e forte. 
Por isso, vou colocar mais ou menos assim: 
É preciso coragem para ser feliz. 
Seja valente. 
Siga sempre seu coração. 
Para onde ele for, seu sangue, suas veias e seus olhos também irão. 
Satisfaça seus desejos. 
Esse é seu direito e obrigação. 
Entenda que o tempo é um paciente professor que irá te fazer crescer, mas escolha entre ser 
uma grande menina ou uma menina grande, vai depender só de você. 
Tenha poucos e bons amigos. 
Tenha filhos. 
Tenha um jardim. 
Aproveite sua casa, 
mas vá a Fernando de Noronha, a Barcelona e à Austrália. 
Cuide bem dos seus dentes. 
Experimente, mude, corte os cabelos. 
Ame. 
Ame pra valer, mesmo que ele seja o carteiro. 
Não corra o risco de envelhecer dizendo "ah, se eu tivesse feito..." 
Vai que o carteiro ganha na loteria 
- tudo é possível, e o futuro é imprevisível. 
Tenha uma vida rica de vida! Viva romances de cinema, contos de fada e casos de novela. 
Faça sexo, mas não sinta vergonha de preferir fazer amor. 
E tome conta sempre da sua reputação, ela é um bem inestimável. 
Porque sim, as pessoas comentam, reparam, e se você der chance elas inventam também detalhes desnecessários. 
Se for se casar, faça por amor. 
Não faça por segurança, carinho ou status. 
A sabedoria convencional recomenda que você se case com alguém parecido com você, 
mas isso pode ser um saco! 
Prefira a recomendação da natureza, que com a justificativa de aperfeiçoar os genes na reprodução, sugere que você procure alguém diferente de você. 
Mas para ter sucesso nessa questão, acredite no olfato e desconfie da visão. 
É o seu nariz quem diz a verdade quando o assunto é paixão. 
Faça do fogão, do pente, da caneta, do papel e do armário, seus instrumentos de criação. 
Leia. Pinte, desenhe, escreva. 
E por favor, dance, dance, dance até o fim, se não por você, o faça por mim. 
Compreenda seus pais. 
Eles te amam para além da sua imaginação, sempre fizeram o melhor que puderam, 
e sempre farão. 
Não cultive as mágoas - porque se tem uma coisa que eu aprendi nessa vida é que um 
único pontinho preto num oceano branco deixa tudo cinza. 
Era só isso, minha querida. 
Agora é a sua vez. 
Por favor, encha mais uma vez minha taça e me conte: como vai você? 
 
Isso vale para todos nós, pais, filhos, netos e amiga(o)s...
Não conheço a autoria do texto, mas achei super agradável e quis registrá-lo.
Se alguém souber quem escreveu, me avisa ^.~
Quem compartilhou comigo foi minha querida irmã do meio, Taíse.

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In and Ourt of the Dark - Katrina Parker



Conheci a Katrina Parker assistindo ao The Voice dos Estados Unidos.
Ela foi uma das semi-finalistas na época e eu sempre gostei muito da voz dela.
Em março desse ano ela iniciou um projeto no Kikstarter  para reunir fundos e produzir/lançar seu CD.

Eu fui uma das chamadas "backers" que são pessoas interessadas pelos projetos que compram algum dos pacotes oferecidos. Na época comprei a versão digital do CD e nesse mês foi o lançamento e o recebemos.
É ótimo!! Ela realizou a composição de quase todas as músicas, têm versatilidade vocal e melódica, letras interessantes e um clima super agradável de se ouvir.

O vídeo acima é uma produção Mike Danenberg para o primeiro single do CD chamado In an Out of the Dark. Tanto o single quanto o CD tem esse nome.

Quem tiver a oportunidade e o interesse em conhecer mais, aconselho muito! 

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

O DESAPEGO!

O desapego é um dos mais importantes ensinamentos budistas. 

Muitos dos problemas da vida são causados pelo apego. Ficamos com raiva, preocupados, tornamo-nos ávidos, fazemos queixas infundadas e temos todos os tipos de complexos. Todas estas causas de infelicidade, tensão, teimosia e tristeza são devidas ao apego. Se você tem algum problema ou preocupação, examine a si mesmo e descobrirá que a causa é o apego. 

Existe uma famosa história zen sobre um mestre e seu discípulo. Os dois estavam a caminho da aldeia vizinha quando chegaram a um rio caudaloso e viram na margem, uma bela moça tentando atravessá-lo. O mestre zen ofereceu-lhe ajuda e, erguendo-a nos braços, levou-a até a outra margem. E depois cada qual seguiu seu caminho. Mas o discípulo ficou bastante perturbado, pois o mestre sempre lhe ensinara que um monge nunca deve se aproximar de uma mulher, nunca deve tocar uma mulher. O discípulo pensou e repensou o assunto; por fim, ao voltarem para o templo, não conseguiu mais se conter e disse ao mestre: 

— Mestre, o senhor me ensina dia após dia a nunca tocar uma mulher e, apesar disso, o senhor pegou aquela bela moça nos braços e atravessou o rio com ela. 

— Tolo – respondeu o mestre – Eu deixei a moça na outra margem do rio. Você ainda a está carregando. 

Desapego não é desinteresse, indiferença ou fuga. Não devemos nos tornar indiferentes aos problemas da vida. Não devemos fugir da vida; não se pode fugir dela quando somos sinceros.
O desapego, como sabemos, não é uma rejeição, mas uma liberdade que prevalece quando deixamos de nos atar às causas do sofrimento. Em um estado de paz interior, com conhecimento lúcido de como funciona a nossa mente. Matthieu Ricard
A vida e seus problemas devem ser encarados e lidados de frente, mas não são coisas às quais devamos nos apegar. É verdade que o dinheiro tem sua importância, mas a pessoa que se apega a ele torna-se avarenta e escrava do dinheiro. É muito fácil nos apegarmos à nossa beleza, às nossas aptidões ou às nossas posses, e assim nos sentirmos superiores aos outros. É igualmente fácil nos apegarmos à nossa feiúra, à nossa falta de aptidões ou à nossa pobreza, e assim nos sentirmos inferiores aos outros. O apego às condições favoráveis leva à avidez e ao falso otimismo, enquanto que o apego às condições desfavoráveis leva ao ressentimento e ao pessimismo. Sem dúvida, nosso apego às coisas, condições, sentimentos e idéias é muito mais problemático do que imaginamos. 

Quando adoecemos, chegamos até mesmo a nos apegar à doença. É melhor não fazermos isso. Todas as doenças serão curadas, exceto uma, que é a morte. Quando você estiver doente, aceite a doença e faça o possível para se recuperar. Aceite a doença e a transcenda… ou melhor, aceite-transcendendo. A vida é mutável; todas as coisas são mutáveis; todas as condições são mutáveis. Por isso, “deixe ir” as coisas. Todos os abusos, a raiva, a censura – deixe que venham e que se vão. Tudo o que fazemos, devemos fazer com sinceridade, com honestidade e com todas as nossas forças; e uma vez feito, feito está. 

Não nos apeguemos a ele. Muitas pessoas se apegam ao passado ou ao futuro, negligenciando o importante presente. Devemos viver o melhor “agora”, com plena responsabilidade. Quando o sol brilha, desfrute-o; quando a chuva cai, desfrute-a. Todas as coisas nesta vida – deixe que venham e deixe que se vão. Este é um segredo da vida que nos impede de ficar aborrecidos ou neuróticos.
Buda disse que todas as coisas na vida e no mundo estão em constante mutação; por isso, não se torne apegado a elas.

Trecho extraído do livro "Budismo Essencial – A Arte de Viver o Dia-a-Dia" de Gyomay Kubose. 

Conheci o texto pois a Fabiana Ferreira, de quem gosto muito, o compartilhou no Facebook. E ela ainda completou dizendo "Desapego é envolvimento e intimidade com as coisas como são".

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segunda-feira, 2 de setembro de 2013

A Culpa é das Estrelas - John Green



O Augustus apontou para o alto, para as árvores, e perguntou:
— Viu aquilo?
Eu vi. Havia olmos por todo lado pelos canais, e algumas sementes estavam sendo carregadas pelo vento. Mas não pareciam sementes. Pareciam, precisamente, pétalas de rosa descoloridas e em miniatura. Essas pétalas claras se juntavam no vento como pássaros voando em bando — milhares deles, como uma tempestade de neve na primavera.
O senhor que nos deu o lugar reparou que estávamos observando aquilo e disse, em inglês:
— É primavera em Amsterdã. Os iepen jogam confete para dar as boas-vindas à primavera.
(Página 112)
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Quem sou eu para dizer que essas coisas podem não durar para sempre? Quem é o Peter Van Houten para afirmar como verdade a conjectura de que nossa labuta é temporária? Tudo o que eu sei sobre o paraíso e tudo o que eu sei sobre a morte está naquele parque: um universo elegante em movimento constante, pululando com ruínas arruinadas e crianças estridentes.
(Página 210)
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Hoje terminei a leitura do livro A Culpa é das Estrelas de John Green

Preciso dizer que gostei muito! O ritmo do livro é menos acelerado, com belas escolhas de palavras e personagens com características e personalidades marcantes.

Apesare de os personagens principais terem pouca idade, as experiências por eles vividas fazem com que tenham uma maturidade bastante grande. Em alguns momentos achei-os até meio maduros demais, mas houveram também as ocasiões à honrar a idade cronológica que fizerem o balanço necessário para que isso não me incomodasse de fato.

Com essa leitura eu me emocionei, sorri, reli trechos para tentar de fato absorver algumas idéias, etc. O fato é que gostei bastante e aconselho para aqueles que conseguem/gostam de lidar com leituras com poucas cenas de ação (aventura), mas cheias de conteúdo filosófico existencial e com um olhar diferenciado sobre o cotidiano e a fugacidade da vida humana.

Para um pouco de fofura a respeito do livro, este link do Deviant'Art recolhe algumas ilustrações relacionadas aos personagens e a passagens do livro em seu menu lateral. E este da Editora Intrínseca contém outras fan arts relacionadas. Valem uma olhada!

Bom, muito bom!

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Imagem: reprodução.  



quarta-feira, 28 de agosto de 2013

King Nothing - Metallica

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Fonte: MetallicaHD

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King Nothing

Wish I may
Wish I might
Have this I wish tonight
Are you satisfied?
Dig for gold
Dig for fame
You dig to make your name
Are you pacified?

All the wants you waste
All the things you've chased

Then it all crashes down
And you break your crown
And you point your finger
But there's no one around

Just want one thing
Just to play the king
But the castle's crumbling
And you're left with just name

Where's your crown, King Nothing?
Where's your crown?

Hot and cold
Bought and Sold
A heart as hard as gold
Yeah! Are you satisfied?

Wish I might
Wish I may
You wish your life away
Are you pacified?

All the wants you've waste
All the things you've chased

Then it all crashes down
And you break your crown
And you point your finger
But there's no one around

Just want one thing
Just to play the king
But the castle's crumbled
And you're left with just a thing

Where's your crown, King Nothing?
Oh, where's your crown?

Huh!

(Spoken)
I wish I may
I wish I might
Have this wish I wish tonight
I want that star
I want it now
I want it all and I don't care how

Careful what you wish
Careful what you say
Careful what you wish
You may regret it
Careful what you wish
You just might get it

Then it all crashes down
And you break your crown
And you point your finger
But there's no one around

Just want one thing
Just to play the king
But the castle's crumbled
And you're left with just a name

Where's your crown, King Nothing?
Nothing

No you're just nothing
Where's your crown, King Nothing?
No you're just nothing
absolutely nothing

Off to never never land


#

Um viva ao consumo exacerbado! :P

Olá Fotografia!

Passei um bom tempo sem quase fotografar. E passei também um bom tempo lidando apenas com cores. Mas sempre gostei muito e me identifiquei com a estética do preto e branco e recentemente decidi tirar as teias de aranha!

As imagens estão com foco sofrido pois a câmera do meu celular nunca mais foi a mesma após a queda dele dentro da água (não posso culpá-lo! Na verdade agradeço todos os dias pelo simples fato de ele ainda funcionar para chamadas e mensagens \o/).

Dessa forma decidi trazer algumas imagens que fiz no aplicativo RetroCamera usando o modo Little Orange Box.

Post do grande, estão preparados?

Primeiro em Preto e Branco:

terça-feira, 27 de agosto de 2013

27/08/2013

Gostaria de deixar claro que ninguém além dos diretamente envolvidos tem nada a ver com isso, mas como as pessoas em geral adoram fazer fofoca, estipular heróis e vilões, e julgar a história sem conhecer os fatores envolvidos, cá estou eu usando da liberdade de expressão.

O meu relacionamento chegou ao fim no momento em que percebi que não possuía mais o sentimento necessário para continuar lutando e me esforçando para dar certo. Quando cheguei a conclusão de que tinha amizade mas não paixão pela pessoa ao meu lado. Quanto realizei aquelas que considerava serem minhas últimas cartas na manga, e meu sentimento não se recuperou ainda assim. Nesse momento eu pedi para terminar. 
Todos os relacionamentos tem problema, mas enquanto existe o sentimento é possível continuar. E assim como o sentimento é suficiente para iniciar um relacionamento, a falta dele também é suficiente para terminar sem ter que esperar catástrofes ocorrerem.

Ninguém, nem terceiras nem quartas pessoas, tiveram nada a ver com o término. Nossos envolvimentos com outras pessoas ocorreram após o fim do relacionamento. E eu não tô nem aí se "quase todas as mulheres do mundo traem", eu nunca fiz isso e pretendo continuar sem fazer pois isso não é da minha índole. Por não ver necessidade nem sentido nisso. De maneira que, para aqueles que estão adorando pintar que eu estava me relacionando com meu amigo antes do fim do casamento: sinto muito, vão ter que guardar esse argumento para a próxima fofoca na qual se engajarem.

Quanto a A., ela é uma pessoa maravilhosa e sempre procurou o que fosse melhor tanto para mim quanto para o D. Ela nunca fez absolutamente nada para tentar nos separar, pelo contrário, ela se esforçou para que nós pudéssemos nos resolver, pois sempre teve respeito e afeto por nós. 
Quando terminamos eu mesma incentivei os dois a ficarem juntos, por perceber que eles se dão muito bem e fazem muito bem um ao outro. E se decidirem ficar mesmo juntos: desejo toda a felicidade do mundo, vocês merecem!

Após a separação decidi me aproximar de amigos para me sentir menos sozinha, e com o passar dos dias percebi que meus sentimentos estavam maiores que o normal pelo J. Por isso cheguei nele e falei. Mas ele somente me disse que era recíproco e pediu para ficar comigo depois de ter certeza que eu não tinha intenção de retomar meu casamento, pois se tivesse ele não iria interferir. 

O fato é: não existe isso de amigo traíra nem de viúva negra aterrorizadora de casamentos na história. Nós nos separamos porque eu não tinha mais sentimento para continuar tentando e porque o D. não tinha mais forças para continuar seguindo do jeito que estava, porque nós nos gostávamos como pessoas mas estávamos muito mais sofrendo do que qualquer outra coisa juntos.

Se nós nos interessamos por pessoas do nosso círculo social conjunto, ninguém tem nada a ver com isso. E eu não acho que ninguém tem que virar padre ou freira depois de uma separação. As pessoas tem de seguir suas vidas e ser felizes juntas ou separadas, e isso serve tanto para ele quanto para mim. 

Sei bem que noventa por cento da pessoas que lerem isso não dão a mínima para os meus sentimentos ou para os dos outros envolvidos. Mas eu decidi falar pelo simples fato de que não vou mais simplesmente abaixar a cabeça e deixar quem não sabe merda nenhuma falar mal de quem não fez nada de errado.

Não vou bater boca com ninguém, porque nunca tive saco para isso. Pretendo que essa seja minha única participação nessa conversa. 

Estou seguindo em frente e cuidando da minha vida. Espero que os especuladores decidam cuidar especificamente de suas vidas, antes que algo desande nelas por falta de atenção dos donos.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

"Precisamos Falar sobre Kevin" - Filme/Livro

O texto a seguir localizei no site da Folha de São Paulo. Não assisti ao filme nem li ao livro ainda, mas tenho interesse pelos dois e fiquei com mais desejo de conhecer ainda após este artigo. 

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"Precisamos Falar sobre Kevin" enfoca trauma da violência adolescente nos EUA


Um jovem entra armado no colégio, numa lanchonete, numa sala de cinema. Começa a disparar. Em seguida, suicida-se ou entrega-se às autoridades com a expressão de triunfo dos mártires que cumpriram sua missão.

Em países como Noruega ou Brasil, a cena é rara. Nos EUA, entretanto, esse tipo de morticínio atinge níveis epidêmicos e equivale, por sua recorrência, a uma sociopatia.
"Precisamos Falar sobre o Kevin", filme da diretora Lynne Ramsay baseado no romance de Lionel Shriver, aborda episódio semelhante sem cair em generalizações sociológicas. Em troca, nos dá um retrato sem retoques da perversão.
Divulgação
Cena do filme "Precisamos Falar Sobre o Kevin", que enfoca trauma da violência adolescente nos EUA
Cena do filme "Precisamos Falar Sobre o Kevin", que enfoca trauma da violência adolescente nos EUA

Eva Katchadourian é uma mulher de classe média, com ambições de ser escritora, numa pequena cidade americana. A gravidez indesejada compromete seus planos e estabelece uma relação tensa com o filho, cujo comportamento precocemente agressivo parece ser o reflexo da rejeição materna.

O que seria uma crônica de neuroses domésticas, porém, se transforma num pesadelo narrado em diferentes planos temporais.

A cor vermelha inunda a tela. Começa com a tradicional guerra de tomates na Espanha (à qual Eva se entrega) e se prolonga na sequência em que, já frustrada como autora de livros de viagem, sua casa é vandalizada.

Entre um momento e outro, o vermelho é a metáfora da carnificina à espreita. Cada gesto ou olhar anuncia uma catástrofe que vai surgindo à prestação, na crueldade do irmão com a caçula, na apatia do pai que, em lugar de representar a "castração", é a figura da "lei" que o perverso corteja e burla, para em seguida negar com gozo homicida.

A atriz Tilda Swinton, soberba como Eva, destila toda a amargura de quem é hostilizada por razões que vamos intuindo com terror.

E, apesar de o filme recusar explicações, é impossível não pensar que uma sociedade que elevou felicidade e sucesso à condição de mandamento não apenas pune com rigor bíblico quem pariu um pecador, mas também cria parricidas em série.

*
CONEXÕES

LIVRO
PRECISAMOS FALAR SOBRE O KEVIN ***
O romance que serviu de base para o filme de Ramsay é estruturado na forma de cartas que a mãe de Kevin escreve ao marido.
AUTOR: Lionel Shriver
EDITORA: Intrínseca (2012, 464 págs., R$ 34,90)


FILMES
O SILÊNCIO DOS INOCENTES ****
O psiquiatra assassino Hannibal Lecter (Anthony Hopkins) disseca, da prisão, os mecanismos da perversão de um "serial killer".
DIRETOR: Jonnathan Demme
DISTRIBUIDORA: Fox (1990, R$ 16,90)

PRECISAMOS FALAR SOBRE O KEVIN ***
DIRETOR: Lynne Ramsay
DISTRIBUIDORA: Paris Filmes (R$ 34,90)

LIVRO
POEMAS DE KONSTANTINOS KAVÁFIS ****
Konstantinos Kaváfis; tradução de Haroldo de Campos (Cosac Naify, 64 págs., R$ 45)

Criador da poesia concreta e renovador da tradução no Brasil, Haroldo de Campos (1929-2003) "transcria" -segundo expressão que consagrou- poemas do escritor grego moderno, em especial "À Espera dos Bárbaros". Organizado por Trajano Vieira, o livro traz, como prefácio, versos inéditos em que o poeta brasileiro celebra a sensualidade clássica de Kaváfis (1863-1933).

FILME
ROMÂNTICOS ANÔNIMOS **
Jean-Pierre Améris (Imovision, locação)
Uma frequentadora dos "emotivos anônimos" (conforme título original francês) se emprega numa fábrica de chocolates cujo patrão, nada emotivo, aos poucos vai se revelando um romântico enrustido. Améris explora a exageração da pieguice para ironizar as inseguranças afetivas, numa comédia que se pretende "meio amarga", mas acaba errando na dose de doçura.


DISCO
RADAMÉS GNATALLI: VALSAS E RETRATOS ****
Izaías e Seus Chorões/Quintal Brasileiro (Selo Sesc, R$ 20)

A parceria entre o quinteto de cordas de Campinas e o quinteto do bandolinista Izaías Bueno de Almeida recupera a cumplicidade entre Jacob do Bandolim e Radamés Gnattali, que, nos anos 1950, compôs para o amigo a suíte "Retratos" (em homenagem a Pixinguinha, Naza-reth, Anacleto de Medeiros e Chiquinha Gonzaga), aqui registrados, ao lado de suas "Valsas", com arranjos originais.
Manuel da Costa Pinto
Manuel da Costa Pinto é jornalista e mestre em teoria literária e literatura comparada pela USP. Colunista da revista "sãopaulo" e editor do "Guia Folha - Livros, Discos, Filmes", é também editor do programa "Entrelinhas", da TV Cultura. Escreve aos domingos.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Sing For Me - Christina Aguilera




Sometimes when I’m sitting on my bed
Às vezes, enquanto estou em minha cama
Feeling so so lonely, wishing someone hold me
Me sentindo tão sozinha, precisando de um abraço
All I have is three little notes playing in my head
Tudo o que eu tenho são três notas tocando na minha cabeça

Outside, I can cover all the scars
Por fora, eu consigo esconder todas as cicatrizes
Inside, lie the words just pleading to be heard ’cause
Por dentro, tenho palavras implorando para serem ouvidas
All I have is three million melodies to kill the hurt
Porque tudo o que eu tenho são três milhões de melodias para matar a dor

And now I’m ready, now I’m gonna sing them all out
E agora eu estou pronta, vou cantar todas elas
Sing them out just to myself
Cantar só para mim
I don’t even care what the world thinks ’bout how I sound
Sem me importar com o que o mundo pensa sobre mim

‘Cause when I open my mouth
Porque quando eu abro minha boca
My whole heart comes out
Todo o meu coração é exposto
Every tear I wanna cry is satisfied
Satisfaço todas as lágrimas que eu quero chorar
I’m singing ’till I’m winning, Imma sing all night
Vou cantar até enquanto estiver vencencendo, cantarei a noite inteira
‘Cause when I open my mouth
Porque quando eu abro minha boca
There’s no place to hide
Não tem onde se esconder
Everything that I’ve been feeling runs wild and free
Tudo o que eu sinto pode correr selvagem em liberdade
I’m singing ’cause I’m winning, Imma sing for me
Vou cantar porque estou vencendo, vou cantar só por mim

I stand and believe in who I am
Eu acredito em quem eu sou
Take shots at my heart, but who am I to give up
Me machuco às vezes, mas quem sou eu para desistir
Everybody needs a melody to set their souls free
Todos nós precisamos de uma melodia para libertar nossas almas

My stage is the greatest in the world
Meu palco é o maior palco do mundo
Give back to the ones who struggle with me, stay true
É dar de volta para aqueles que sofrem comigo, sempre fortes
Reminding me to see my only chosen destiny
Me lembrando de ver meu único destino escolhido

And now I’m ready, now I’m gonna sing it out loud
E agora eu estou pronta, vou cantar em voz alta
Sing it out just for myself
Cantar só para mim
I don’t even care what the world thinks about how I sound
Sem me importar com o que o mundo pensa sobre mim

‘Cause when I open my mouth
Porque quando eu abro minha boca
There’s no place to hide
Não tem onde se esconder
Everything that I’ve been feeling runs wild and free
Tudo o que eu sinto pode correr selvagem em liberdade
I’m singing ’cause I’m winning, Imma sing for me
Vou cantar porque estou vencendo, vou cantar só por mim

Sing for me, sing for me (ooh oh)
Cantar por mim, cantar por mim
Sing for myself, sing what I believe, yeah
Cantar para mim, cantar no que eu acredito
Let my hard heart come out
Deixar meu coração duro sair
Right here, right now, let the rain come down
Aqui e agora, sentir a chuva cair
Sing for me, sing for me (oohoh)
Cantar por mim, cantar por mim
Sing for myself, sing what I believe
Cantar para mim, cantar no que eu acredito
Let my hard heart come out
Deixar meu coração duro sair
Right here, right now, make my own, my very own… sound
Aqui e agora, farei meu próprio som

‘Cause when I open my mouth
Porque quando eu abro minha boca
There’s no place to hide
Não tem onde se esconder
Everything that I’ve been feeling runs wild and free
Tudo o que eu sinto pode correr selvagem em liberdade
I’m singing ’cause I’m winning, Imma sing for me
Vou cantar porque estou vencendo, vou cantar só por mim

Naih… naooh, ohoho yea…
Ooh yeah, ooh ohh yeah, ooh ooh yeah, hey…
Naooh
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Uma nova época se inciou. É hora de respirar fundo e seguir em frente. Em direção aos sonhos que haviam sido deixados de lado por opção própria e me reconstruir como indivíduo significativo, com propósito e realizações.

Sempre consegui sentir toda a emoção da Christina Aguilera ao cantar. É uma das minhas características preferidas no trabalho dela. Essa música é especialmente importante para mim por se comunicar tão diretamente com meus sentimentos atuais. Minha preferida do último CD chamado LOTUS.

O canto é algo libertador para mim desde a infância. Tenho amadoramente exercitado bastante nesses tempos demudança. Pois me faz bem. E como cantou a Christina 
"Quando eu abro minha boca
Todo o meu coração é exposto
Satisfaço todas as lágrimas que eu quero chorar
Não tem onde se esconder
Tudo o que eu sinto pode correr selvagem em liberdade"
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Fonte do vídeo: DesnudateXtina 
Fonte da letra/tradução: Terra Letras (com algumas pequenas adaptações minhas na tradução)
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Presentes! 1

Ao longo do tempo recebi e dei desenhos de presente. Dos que ganhei alguns foram trabalhos om temas diversos, alguns deles retratos fofos. Hoje decidi compartilhar um pouco dessa demonstração de carinho que me agrada tanto e  mostrar três caricaturinhas em estilos diferentes que ganhei! 

A primeira delas é a minha versão maçã com espartilho que a Tanúria (Albus Noir - Deviant'Art) fez enquanto ainda estávamos juntas no curso de Artes Plásticas da UnB. Nessa época eu usava o cabelo enorme (já ruivo) e meu espartilho de laços e rebites com frequência, então ela decidiu fofamente me registrar om eles:


Bem mais recentemente trabalhei com um cara muito gente fina chamado Thiago Augusto e ele fez estes outros dois retratos: um em caneta esferográfica e outro no Paint. O primeiro é uma imagem da volta para casa com minha bolsa de um lado e a marmita do outro. Com direito a carinha cansada no fim do expediente e tudo! rs


O outro foi um registro de quando outro colega de trabalho nosso foi me chamar num momento de alta concentração e eu levei um susto de quase cair da cadeira! Sou alguém que naturalmente faz muitas caras e bocas, ele sorriu tanto do meu super susto que fez esse:


Infelizmente não tenho como compartilhar nenhum site/contato do Thiago no momento. Quando eu descobrir atualizo aqui!

*
Vou ver se depois consigo escanear direitinho alguns dos trabalhos com temas diversos que ganhei. Sempre fico muito feliz com esse tipo de presente e acho que as pessoas merecem ter suas belezuras divulgadas. :D

Muitíssimo obrigada a todos que já me deram presentinhos, sou super feliz com eles!





sexta-feira, 19 de julho de 2013

Sonho ser Mãe ♥: Megapófise Transversa doidoi

Procurando informações sobre meu recém-descoberto problema congênito de coluna, localizei este post do blog Sonho ser Mãe e acho que ele tem explicações bem interessantes sobre o caso. Pelo para mim foi esclarecedor:

Sonho ser Mãe ♥: Megapófise Transversa doidoi:

Oh paciência e eu fui nascer com um defeito congénito que provoca dores que nenhum comprimido ou pomada consegue combater, estou farta não sei como me sentar ou deitar ambas as maneiras são desconfortáveis, passo os dias sentada numa cadeira horrorosa ao computador e ao fim do dia Gonçalo ao colo imaginem estou uma lástima...

Megapófise Transversa
É o aumento do processo transverso da última vértebra lombar. Normalmente, o processo transverso da última vértebra lombar não alcança a asa do ilíaco, existindo um espaço livre.
Caso exista uma megapófise, o processo transverso forma uma neoartrose com a asa do ilíaco. A sintomatologia é dor unilateral localizada ao nível da neoartrose. O tratamento para a megapófise é geralmente sintomático e em raros casos, há necessidade de um tratamento cirúrgico com osteotomia do processo transverso.



TRATAMENTO:
MEDICAÇÃO: analgésicos e antinflamatórios
REPOUSO: mais raramente o uso de colete gessado ou colete ortopédico com a finalidade de imobilizar os movimentos da coluna lombossacra nas crises dolorosas.

*

O oceano no fim do caminho - Neil Gaiman


— Ninguém realmente se parece por fora com o que é de fato por dentro. Nem você. Nem eu. As pessoas são muito mais complicadas que isso. É assim com todo mundo.
  — Você é um monstro? Como a Ursula Monkton?
  Lettie jogou uma pedra no lago.
  — A meu ver, não — respondeu. — Existem monstros de todos os formatos e tamanhos. Alguns deles são coisas de que as pessoas têm medo. Alguns são coisas que se parecem com outras das quais as pessoas costumavam ter medo muito tempo atrás. Algumas vezes os monstros são coisas das quais as pessoas deveriam ter medo, mas não têm.
  — As pessoas deveriam ter medo de Ursula Monkton — falei.
  — Talvez sim, talvez não. Do que você acha que a Ursula Monkton tem medo?
  — Sei lá. Por que você pensa que ela tem medo de alguma coisa? Ela é adulta, não é? Os adultos e os monstros não têm medo de nada.
  — Ah, os monstros têm medo — disse Lettie. — É por isso que são monstros. E os adultos… — Ela parou de falar, coçou o nariz sardento com um dedo. — Vou dizer uma coisa importante para você. Os adultos também não se parecem com adultos por dentro. Por fora, são grandes e desatenciosos e sempre sabem o que estão fazendo. Por dentro, eles se parecem com o que sempre foram. Com o que eram quando tinham a sua idade. A verdade é que não existem adultos. Nenhum, no mundo inteirinho. — Ela pensou por um instante. Então sorriu. — Tirando a vovó, claro.
*

Trecho do livro "O oceano no fim do caminho"  de Neil Gaiman

É um livro de suspense e fantasia com alguns questionamentos filosóficos muito ótimo de ler! 
Cativante e fluido, com diálogos interessantes e uma mitologia que - pelo menos em relação aos livros que já li - é pouco explorada.

Aconselho profundamente a leitura!
Trata-se de um romance “sobre magia, o poder das histórias e como enfrentar a escuridão dentro de cada um de nós. É sobre medo, amor, morte e famílias”. 
Sugiro uma lida no pequeno artigo da Editora Intrínseca, a qual publicou o livro aqui no Brasil. Tem curiosidades legais sobre o autor.


Imagem: reprodução.

sábado, 22 de junho de 2013

Journey



Acabo de passar por uma das experiências com tecnologia mais emocionantes de toda a minha vida: Journey.

É um jogo de videogame para Play Station 3 que eu acabo de zerar, realizado pelos desenvolvedores  da thatgamecompany e apresentado pela SCEA Santa Monica Studio.

Nunca fui de zerar jogos, mas ele não é simplesmente um jogo. É, sem medo de exagerar, uma obra de arte repleta de qualidades técnicas que fazem com que acompanhemos a evolução de uma personagem por entre  tantas emoções, e sem a necessidade de uma palavra sequer (dita ou escrita).

A trilha sonora e a utilização de cores em conjunto nos ambientes fazem com que você se sinta em um mundo de alegria, de diversão, de medo, de solidão, de dor, passo a passo com a personagem como se fosse você lá - dando cada passo em direção à compreensão do que seu coração realmente deseja dessa jornada.

Sinto que qualquer palavra que eu escolher não vai explicar tudo que eu senti, os meus olhos repletos de lágrimas na reta final e o meu coração preenchido de paz e emoção quando cheguei ao fim.

Creio que a única coisa que posso dizer é: quem tiver a oportunidade de jogar, aproveite! É uma experiência diferente que tudo que presenciei nos games até hoje e é maravilhosa!

Gostaria de falar mais da influência do clima no cenário, das cores, da trilha sonora incrível, da simplicidade absurdamente carismática da personagem - mas nada explanará a sensação de vivenciar essa experiência.

*
Não consegui localizar o autor da imagem, mas é um trabalho lindo e representa bem todo o processo.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Tente Outra Vez - Raul Seixas




Veja
Não diga que a canção está perdida
Tenha fé em Deus, tenha fé na vida
Tente outra vez

Beba
Pois a água viva ainda está na fonte
Você tem dois pés para cruzar a ponte
Nada acabou, não não não não

Tente
Levante sua mão sedenta e recomece a andar
Não pense que a cabeça agüenta se você parar, 
não não não não
Há uma voz que canta, 
uma voz que dança, 
uma voz que gira
Bailando no ar

Queira
Basta ser sincero e desejar profundo
Você será capaz de sacudir o mundo, vai
Tente outra vez

Tente
E não diga que a vitória está perdida
Se é de batalhas que se vive a vida
Tente outra vez


Link: http://www.vagalume.com.br/raul-seixas/tente-outra-vez.html#ixzz2QjUtIDgY



***
Essa música simplesmente foi feita para mim antes que eu nascesse. Segundo minha rápida pesquisa essa música é do CD Novo Aeon de 1975.

Obrigada Raul, por me lembrar de algumas coisas realmente importantes.

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quinta-feira, 4 de abril de 2013

Cadernos Artesanais - parte 3: Caderninhos à venda!

Fiz 8 caderninhos e estou colocando-os à venda! Para quem gostar é uma boa oportunidade ^.~

  

Todos eles são em formato A6 vetical (aproximadamente 15 cm de altura e 10,7 cm de largura), com fechamento em elástico, 96 páginas (48 folhas) de gramatura 75g/m². ^.~

Especificações e fotos individuais 

*clicando nas imagens elas ficam maiores


1) Mescla de grupos de folhas recicladas e grupos de folhas brancas, com capa estampada e elástico laranjado. Vendido!

2) Mescla de folhas brancas e recicladas em cada grupo de folhas, com capa estampada e elástico vermelho. Vendido!


3) Repleto de folhas recicladas, com ambas as capas em estampa clara de outono e elástico laranjado. Vendido :D

4) Também todo em folhas recicladas, com a frente em estampa de outono clara e o verso com estampa outono escura, fechado com elástico laranjado. Vendido!


O 5 e o 6 possuem papéis mescladas em amarelo, rosa, azul e branco em cada grupo de folhas; com capas frente e verso em papel super rosa metalizado. A diferença reside no elástico: 5) é fechado com elástico laranjado enquanto o 6) com elástico preto. Vendidos!


7) Composto totalmente por folhas recicladas, com capas verde folha e elástico preto. O modelo com estilo mais masculino à venda. ^.~ Vendido!

8) Com grupos de folhas inteiros em papel branco, capa preta com arabescos brancos e fechado com elástico vermelho. Vendido!


Métodos de Pagamento

Cada caderno custa R$15+frete (caso se aplique) e o pagamento pode ser por débito em conta (tenho contas no Banco do Brasil e na Caixa Econômica) ou, se preferir, pode entrar em contato para que eu coloque a venda pelo Etsy, Mercado Livre ou para fazer a transação por meio do PayPal - opções que habilitariam o uso de cartão de crédito.

~ * * * ~

Para qualquer outra informação sobre os cadernos expostos acima ou com idéias para opções personalizadas, por gentileza entrem em contato por email: emilia.taiga@gmail.com. Podem tirar dúvidas por meio de comentários neste post também, se preferirem, mas para dados bancários e coisinhas mais sérias desse tipo, só por email mesmo. ^.~


Espero que tenham gostado!

_____________________Update 11/04/2013

Muito obrigada a todos pelo apoio e fico imensamente feliz em saber que gostaram dos cadernos. \o/
Logo mais farei outros para compartilhar novamente!

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sábado, 2 de março de 2013

Ivete Gil e Caetano

Confesso que boa parte das músicas que escuto são internacionais. Mas isso não significa que não tenha apreço por criações nacionais. :)

Por falar nisso, no ano passado tive a alegria de assistir ao especial "Ivete, Gil e Caetano" que foi transmitido pela REDE GLOBO.

Seguindo ao ponto: sou apaixonada por pessoas que sentem o que cantam. Que preenchem a voz de emoção e conseguem transmitir isso.
Sempre gostei de cantar, e sou daquelas pessoas que leva a sério ao mesmo tempo em que imerge na canção. Tanto ouvindo quanto cantando eu sempre fui assim.

Selecionei quatro dos meus momentos preferidos do especial para compartilhar aqui, pois são bastante marcantes para mim. Em especial Olhos nos Olhos e Atrás da Porta que já eram canções que me marcaram antes do especial.

Ao assistir é possível ver, ouvir e se envolver. Os três intérpretes sabem o que fazem! Dá para sentir o companheirismo, a admiração mútua e a diversão ao longo das passagens.



Tigresa

A Linha e o Linho

Olhos nos Olhos

Atrás da Porta

Fonte dos vídeos: IveteGileCaetanoVEVO
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sexta-feira, 1 de março de 2013

Cris Delara

Cris Delara é uma designer e ilustradora brasileira que vive a alguns anos no Canadá.
Não sei bem dizer como conheci o trabalho, mas sei dizer por meio de qual ilustração: a maravilhosa AFRODITE'S BELT:



A Cris é bastante versátil e realiza trabalhos em vários estilos. SD, Pin Up, realismo, HQ, um pouco de cada coisa e tudo com bastante estilo, graça e beleza.
Gosto muito dos traços dela e da maneira sexy mas não vulgar com que realiza as personagens de quadrinhos (não são todos que respeitam o limiar entre as duas características).
Ela trabalha tanto com ilustração e pintura digital quanto com os bons e velhos lápis de desenho, nanquim e lápis de cor. 

Sem muito mais a dizer, segue uma extensa galeria que eu separei passeando pelos diversos estilos de trabalho dela.

Clicando nas imagens elas ficam grandonas!

SD


quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Tides of Time - Epica

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Fonte: kjarrah92
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Tides of Time

 You were always there to hold my hand
When times were hard to understand
But now the tides of time have turned
They keep changing

Seasons range, but you remained the same
A steady heart, a sun to rain
You'll be the light that's shining bright
High above me

Autumn gold losing hold
We are leaves meant to fall
There is meaning to all that fades

Freezing winds were stayed by warming words
To touch your healing to the hurt
I'll treasure every lesson learned to the embers

Fire fails, blushes pale
We will answer the call
There's a meaning to all our

Seeds of eulogy to sow along with dreams
Fill the need that can leave us grieving alone

Frail is our beauty in the end
But all we count is sentiment

A memory stays to guide the way
and whisper

Don't lose sight, don't deny
We are leaves meant to fall,
there's a meaning to all our

Seeds of eulogy to sow along with dreams
Fill the need that can leave us grieving alone
A symphony resounding in our minds
Guides us through what we knew
would come all a long

Sometimes I feel I don't have the words
Sometimes I feel I'm not being heared
And then I fear I'm feeling nothing more

Sometimes I feel I don't want this change
I think we all have to rearrange
And now I feel there's no one losing more

Seeds of eulogy to sow along with dreams
Fill the need that can leave us grieving alone
A symphony resounding in our minds
Guides us through
as you hear me
as you do,
as you need me

Making true

What we knew would come all along

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